GONÇALVES, João

Escrivão, em 15 de dezembro de 1434, faz a carta pela qual o rei D. Duarte confirma os privilégios concedidos aos moedeiros pelos seus antecessores. Em 19 de novembro de 1440, faz a carta pela qual o infante D. Pedro, tutor e curador do rei D. Afonso V e regedor e defensor do reino, responde a vários agravos feitos contra os moedeiros e ordena que se cumpra tudo o que está contido nessa resposta, incluindo a isenção do pagamento de jugada aos moedeiros residentes em Almada e no seu termo, desde que trabalhem continuamente na Casa da Moeda; a isenção do pagamento de portagem nas terras da Ordem de Cristo, Santiago, Avis e São João, bem como nas terras da rainha e de alguns fidalgos; a concessão de privilégios às viúvas dos moedeiros que tiverem cinquenta e mais anos (privilégios vitalícios) ou cinquenta e menos anos (privilégios por um ano e um dia); e a concessão de guardas para a Casa da Moeda, com o objetivo de controlarem a qualidade da cunhagem dos “dinheiros”, por vezes lavrados por cunhadores inexperientes.