Ficha
«Quando se imagina a Casa da Moeda, vem logo a ideia de montões de ouro rolando, de derrocadas de peças, de cataratas de prata liquefeita, do dinheiro a formar-se em segredo para ir exercer a sua potencia no mundo […] E aquele ouro pelo qual tínhamos ido à Casa da Moeda, na ansiedade de fazermos a historia duma dessas peças redondas e poderosas só o vimos sem brilho nas barras sem grandeza e glorioso no sol que enchia aquele belo pátio onde chega o ruído vago das oficinas, um ruído doce de quem trabalha com segredos, fabricando cautelosamente moedas, senhoras todas poderosas, mais dominadoras do mundo que os próprios réis cujos perfis tem gravados.»
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