Moeda Corrente: Uma Tradição ao Serviço da Economia
A cunhagem de moeda corrente tem como objetivo principal garantir a circulação monetária em Portugal. Esta missão, que remonta há mais de sete séculos, está profundamente enraizada na identidade da Casa da Moeda.
Desde 2002, com a introdução do euro, assistiu-se a uma verdadeira revolução no sistema monetário europeu. Para a INCM, este marco histórico representou um desafio exigente, superado com êxito e reconhecido a nível internacional. A transição para o euro consolidou a reputação da Casa da Moeda como produtora de moeda com elevados padrões de qualidade, precisão técnica e segurança.
Durante os primeiros três anos (1999 a 2001), o euro existia apenas como moeda virtual, usado exclusivamente em transações eletrónicas. Foi apenas a 1 de janeiro de 2002 que as notas e moedas físicas começaram a circular, substituindo definitivamente moedas nacionais como o escudo português, o franco francês ou o marco alemão.
Com a chegada da moeda única europeia, desapareceram também as taxas de câmbio entre os países da zona euro, o que facilitou a livre circulação de pessoas, bens e serviços, tornando a moeda física uma peça-chave da integração europeia.
As Moedas Correntes em Portugal
Atualmente, circulam em Portugal oito denominações de moeda corrente: 1, 2, 5, 10, 20 e 50 cêntimos, e 1 e 2 euros. Estas moedas combinam uma face comum, igual em todos os países da zona euro, com uma face nacional que distingue a origem de cada moeda.
As moedas portuguesas destacam-se pela escolha simbólica do selo de D. Afonso Henriques, o primeiro rei de Portugal, como elemento central da sua identidade nacional. Esta face nacional é rodeada pelas 12 estrelas da União Europeia, tal como nas restantes moedas do euro.
A face comum das moedas de euro:
- 1, 2 e 5 cêntimos: representam a Europa em relação à África e à Ásia, sobre um globo.
- 10, 20 e 50 cêntimos: mostram a União Europeia como um conjunto de nações.
- 1 e 2 euros: apresentam uma Europa unificada, sem fronteiras visíveis.
Qualidade, Precisão e Confiança
A produção de moeda corrente envolve processos técnicos rigorosos e controlos de qualidade exigentes. Cada moeda é cunhada para garantir durabilidade, legibilidade e autenticidade, contribuindo para a estabilidade do sistema financeiro e para a confiança dos cidadãos na moeda física.
A INCM colabora diretamente com o Banco de Portugal, entidade responsável pela colocação das moedas em circulação. Esta articulação assegura que as necessidades do mercado sejam satisfeitas, tanto em quantidade como em variedade de denominações.
Para consultar os volumes anuais de moedas postas em circulação em Portugal, aceda ao quadro estatístico do Banco de Portugal.
Curiosidade
Sabia que as moedas de euro portuguesas podem circular em qualquer país da zona euro? Embora a face nacional seja única em cada país, o seu valor e legalidade são comuns em toda a união monetária europeia.
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